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16.7.05

 

Empresa Grande

Eu me lembro, há não muito tempo atrás, eu repetia com convicção, que eu jamais iria querer trabalhar em uma empresa grande. E aqui estou, mordendo a língua.

O que está diferente, eu? É, pra variar.

Um dos argumentos que eu repetia para defender a minha convicção era de que, em uma empresa grande, é muito difícil se destacar. Isso tem se mostrado um grande falácia. Em pouco mais de 2 meses, já recebi elogios da gerência. Não que isso, na prática, mude nada na minha vida, mas claro, é bom ganhar elogio, dá aquela leve inflada no ego. Também não significa que, oh!, eu tenho um futuro promissor aqui. Eu não sei. Futuro a Deus pertence (ou na versão mano: "Dá adeus pus pertence, paquito"). Mas uma coisa que eu gosto aqui na IBM, e que é algo com que eu me identifico muito, profissionalmente falando, é o pragmatismo. Há um milhão de regras e procedimentos para seguir. Mas, se for realmente necessário, these rules are no different than the rules in a computer: some can be bent, some can be broken.

Não acho que vou ficar aqui prá sempre, não acho que vou morar em Sumaré até o fim da vida, mas pra variar, desta vez acho que rola de aquietar o facho por um bom tempo.

(Não que isso importe de verdade.)

Outro motivo, por mais que eu não goste dele, mas seria desonesto da minha parte não falar, é que o cara da Sun, em 2001, falou pra mim que,em empresa grande, ter o diploma é algo que define se você sobe ou não na empresa. Se isso for verdade sempre, e creio que sim na esmagadora maioria das vezes, então meu futuro aqui na IBM tem um teto, um limitante, e eu não devo estar muito longe dele. (Não, não preciso de palavras de encorajamento para temrinar a faculdade, por favor me poupem dessa parte).

Enfim, não adianta tentar cruzar a ponte antes de chegar ao rio.

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