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26.6.05

 

Pequenas Memórias

Ao parar o carro no estacionamento da IBM, eu geralmente paro no mesmo lugar, perto de uma das duas árvores. Nesta semana passada, ao manobrar perto da segunda árvore, eu notei que havia umas pelotas de resina na casca da árvore. Depois de parar o carro eu fui dar uma olhada. Eram aquelas pelotas bonitas, aquela cor de verniz, marrom-escuro-brilhante-quer-ser-âmbar-mas-é-avermelhada-demais.

A mente voa, e eu lembrei do eucalipto que tinha lá em casa em Brasília, do lado da janela dos meus pais. Essa árvore que depois foi cortada porque corria o risco de cair em cima da casa. O Andrei, meu irmão mais velho, chegou a brincar de fazer verniz com a resina do eucalipto. Eu era muito pequeno, e só ficava de papagaio-de-pirata.



Nesse mesmo dia, no estacionamento, eu caminhava em direção ao prédio 10, a grande senzala, com as mãos no bolso. No da direita, meus dedos encontraram a minha caneta. Imediatamente eu fui lembrando que, lá em Blumenau teve umas 2 papelarias em que fui onde não havia uma caneta do jeito que eu queria. Canetas roller com tinta preta. O próximo pensamento foi na caneta no bolso, e o receio de que ela estourasse em meu bolso, e vazasse aquela tinta preta.

Ah... Os Meninos da Rua Paulo. Estou tentando, mas não lembro mais o nome do personagem, um dos meninos, que andava com o tinteiro no bolso, sempre vazando a tinta nanquim preta no bolso. :-) Era engraçado pensar nisso. E por um momento eu me transportei para as ruas de Budapeste, e briguei pelo terreno baldio junto com eles.

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